Crônica jornalística escrita com Cristina Alcântara.
A cinco dias da grande (?) final da 11ª edição do Big Brother Brasil, assistimos que os “heróis/sobreviventes” do jornalista e apresentador Pedro Bial receberam a banda Capital Inicial na casa exclusiva para a realização do reality-show, isolada no Projac, central de estúdios da Rede Globo em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Tão perto do final, já nos é factual que esta edição do programa anual é caracterizada por uma palavra: pouco. Pouca realidade (reality), pouco capital arrecadado em comparação com as edições anteriores, pouco Capital Inicial para poucas pessoas e pouca audiência.
O BBB 11 registrou a pior média de audiência de todas as edições: 25 pontos no ibope que não se comparam aos 30 pontos do BBB 10, aos 32 do BBB 9, aos 35 do BBB 8, aos 40 do BBB 7 ou mesmo aos 44 pontos recordes atingidos nas primeiras semanas do BBB 5.
Quanto à nomenclatura de reality-show, já basta. A jornalista Carolina Vergara relata na Revista Veja que “o Big Brother desta vez está menos ‘reality’ e mais ‘show’ [...] Por ser de verdade, o BBB, apesar das regras, sempre teve graça pelo que ‘pode rolar’, ou o que ‘rola sem roteiro’ dentro da casa. Mas nesta edição essa fórmula volta e meia precisa ser lembrada”.
Isso nos incita à conclusão de que, agora, se assistirmos, estaremos assistindo a um falsity-show. E que isso fique bem claro, pois o nome faz toda diferença no conteúdo. São atores não capacitados perdendo a audiência do horário tradicionalmente mais ‘ibopário’ da maior rede de televisões do país. E nem mesmo “Capital Inicial” a cinco passos (dias) do fim trará o milagre nem mesmo esperado de ressuscitar esta edição, apesar das tentativas veladas e criticadas do conhecido produtor Boninho.
Oi João, muito obrigada por seus comentários, em especial o da reportagem. Fico feliz por vc ter gostado. Sei que tem muita coisa errada, mas faz parte do processo de crescimento, fazer, errar e concertar.
ResponderExcluirGrande abraço.